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dogecoin slots,Hostess Bonita ao Vivo em Sorteios de Loteria, Testemunhando Cada Sorteio com Emoção e Vivendo a Alegria de Grandes Vitórias ao Seu Lado..O PS, o PCP, o MDP/CDE e o MES condenaram a manifestação, promovendo uma contra-manifestação patriótica na semana seguinte, em 16 de Junho. O PPD, apesar de ter sido o principal apoio da manifestação, também apoiaria a contra-manifestação, para se demarcar dos actos subversivos ligados a esta. De todos os partidos que tinham participado nas eleições para a Assembleia Constituinte em 25 de Abril de 1975 apenas o CDS não a quis apoiar.,Os organizadores da manifestação foram os grandes proprietários e terratenentes de São Miguel, que conseguiram reunir uma manifestação de vários milhares de pessoas. Os principais motivos da manifestação foram as reivindicações da lavoura micaelense, onde se misturavam as reivindicações neo-fascistas separatistas, como reacção contra a inclinação política para a esquerda então verificada no Continente, e com o desejo de impedir a eventual aplicação de reformas progressistas em São Miguel, como a Lei do Arrendamento Rural mais justa, proposta pelo Governador Civil do Distrito Autónomo de Ponta Delgada, o histórico antifascista António Borges Coutinho, e pelo Presidente da Junta Geral, Álvaro Soares de Melo, ambos militantes do M.D.P./C.D.E., ou mesmo de uma Reforma Agrária, que, neste caso, teria que ser uma iniciativa do Ministério da Agricultura. Segundo o escritor Daniel de Sá, a ideia da manifestação "Começou numa conversa de três amigos ricos ligados à lavoura. (Foi um deles que mo contou, há poucos anos, lembrando isso quase com pavor, dadas as consequências que poderia ter tido). A ideia era concentrar o máximo possível de manifestantes em frente ao palácio do governador do distrito (na altura o Dr. António Borges Coutinho). Os lavradores (como aqui se chama aos criadores de gado) protestariam a pedir o aumento do preço do leite e diminuição do custo das rações e dos adubos; os trabalhadores do campo exigiriam alfaias mais baratas e os adubos também; e mais uma ou outra reclamação do género./ A verdadeira finalidade da manifestação não era conhecida por mais do que umas poucas dezenas de pessoas. Havia um grupo de umas vinte, talvez, que se mantiveram juntas. A multidão foi-se exaltando cada vez mais nos seus protestos frente ao palácio do governo do distrito, de modo que repetia qualquer grito que fosse dado. A certa altura, quando julgaram conveniente, os tais cerca de vinte gritaram “independência!” E a multidão repetiu o grito várias vezes. Assim se criou o mito, a pouco e pouco arrefecido pelas sucessivas confissões que têm sido feitas, de que milhares de açorianos (micaelenses) exigiram a independência naquele dia 6 de Junho.".

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